segunda-feira, 7 de maio de 2012

Como Tudo Começou


Projeto Viver com Civilidade





Olá.
Eu sou Alessandra Garuzzi, Técnica em Biblioteca pela Fundação Tancredo Neves e Licenciada em Letras pela UEPA (Universidade do Estado do Pará). Já trabalhei na Biblioteca Pública de Paragominas e, atualmente, estou responsável pela biblioteca da Escola Belarmina Fernandes.
Comunico aos leitores que este blog será utilizado para tratar do Projeto Viver com Civilidade, desenvolvido com os alunos do Ensino Fundamental da Escola Belarmina Fernandes.
Este projeto foi inicialmente construído por mim, em 2006, sob a direção de Ássima Terra, a gestora da escola. Naquela época, o projeto começou a acontecer devido ao mal comportamento dos alunos dentro da biblioteca, tendo sido organizado da seguinte forma: eu ia para a sala de aula quando havia aulas vagas e tinha uma conversa com os alunos sobre a importância da leitura, cuidado com os livros e comportamento na biblioteca. Com o passar do tempo ele foi se modificando porque outras necessidades foram surgindo.
Em 2009, 2010 e 2011, infelizmente, o projeto não foi desenvolvido. E isso se refletiu das piores formas na escola e na biblioteca. No entanto, no final de 2011, a Fundação Emaús, junto com a SEMEC e a Secretaria de Ação Social, após ministrar um curso direcionado às escolas, nos encarregou de efetuar um projeto com toda a escola que tratasse sobre o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente), pois este foi o tema do curso.
Como o projeto da Emaús trataria de regras e leis, eu modifiquei e expandi o projeto que comecei a realizar em 2006. Deste modo, eu associei a necessidade de tratar com os alunos sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente a nossa natural necessidade de seguir regras para um bom convívio social.
Assim sendo, o projeto foi renovado e, além do Estatuto (ECA), foram incluídos nele a importância das regras para um bom convívio em sociedade, Regimento Escolar, Regimento de Biblioteca, uso do bem público e Direitos e Deveres do Cidadão. Além disso, o Projeto Viver com Civilidade foi o “pontapé” inicial para a realização da Agenda 21 da Escola para o ano de 2012.
Meus encontros com os alunos foram realizados na sala de vídeo da escola, por um período de 4 semanas, com a contribuição de 84 aulas cedidas por todos os professores de todas as disciplinas. Durante o projeto, assumimos o compromisso de nos tornarmos pessoas melhores não somente na escola, mas também fora dela, nos preparando para a Agenda 21 que contará também com a participação da comunidade do entorno da escola,
Este trabalho conta com a minha organização e idealização, parceria com a Fundação Emaús de Belém, Secretaria de Educação de Paragominas, apoio de algumas pessoas da comunidade e, principalmente, de todos os que compõem a Escola Belarmina Fernandes.



Projeto Viver com Civilidade

Idealização e organização: Alessandra Garuzzi




  1. Delimitação do tema

1.1.        Tema: Conscientizar alunos sobre a necessidade da existência e obediência às regras como garantia de bom convívio em sociedade.
1.2.        Público alvo: Alunos de Ensino Fundamental do 2º Ciclo (matutino e vespertino).
1.3.        Carga Horária: 3 aulas para cada turma.
1.4.        Local: Escola M. E. F. Belarmina Fernandes.

  1. Justificativa:
Oferecendo serviços de consultas locais, espaço de leitura, empréstimo domiciliar (exclusivo para alunos, funcionários e professores da escola), a Biblioteca Escolar “Maria Geralda Moura Campos Martins”, vinculada à Escola Municipal de Ensino Fundamental “Belarmina Fernandes”, tem procurado desempenhar um importante papel no que diz respeito ao incentivo à leitura.
Porém, no intuito de exercer este papel, é importante salientar que uma série de dificuldades é enfrentada no decorrer dos dias. Entre essas dificuldades está a falta de respeito do usuário para com o bem público, causada pela carência de civilidade que a nossa atual sociedade enfrenta. As consequências disso para, no caso, a biblioteca são: brinquedos quebrados ou incompletos, móveis danificados, livros rasgados, sujos, riscados, consequências de um manuseio mal feito, além de acervo não devolvido e mesmo furtado. A manutenção e reposição de todo esse material é extremamente dispendiosa para a escola que, quando poderia estar investindo em materiais novos, precisa na verdade repor o que foi extraviado ou destruído.
Vale ressaltar, que os reflexos destas questões de ausência de civilidade não se detêm ao recanto mínimo da biblioteca. Atingem os domínios da escola e ultrapassa seus muros atingindo também os grupos familiares e a sociedade como um todo.
No entanto, em tempos em que a comunicação se dá com espantosa velocidade, a leitura continua desempenhando importante papel no processo de desenvolvimento do ser humano. Uma vez que estudos deixam claro que alunos aprendem com maior facilidade quando têm a oportunidade de conviver com livros. Com base neste fato, um dos grandes desafios da escola é transformar seus alunos em bons leitores e, consequentemente, em cidadãos civilizados.
Sendo a biblioteca considerada o principal centro de leitura, podemos considerá-la também o melhor lugar para despertar nos alunos a noção de importância do seguimento de leis e regras para um bom convívio social, seja na comunidade escolar, familiar ou na comunidade social, pois é isso que constitui a civilidade, que, diferente de civismo, trata-se da capacidade que desenvolvemos, no decorrer de nossa evolução humana, de ter respeito uns pelos outros e pelas inevitáveis regras de boa convivência.
Em virtude da carência dessa civilidade, utilizando as inúmeras possibilidades educacionais da biblioteca, este projeto vem propor a conscientização desses alunos no sentido de ajudá-los a descobrir a verdadeira importância da civilidade nesse nosso eterno aprendizado que é viver.

  1. Objetivos:
3.1.        Objetivo Geral: Educar para informar, incutir no aluno a necessidade do respeito mútuo e das regras de comportamento para bem convivermos em sociedade.

3.2.        Objetivo Específico 1: Informar o aluno sobre as principais regras de convivência no ambiente escolar bem como o uso da biblioteca, como:
Ø  Regimento;
Ø  Horário de funcionamento;
Ø  Serviços oferecidos;
Ø  Deveres do usuário;
Ø  Penalidades, etc.

3.3.        Objetivo Específico 2: Conhecer para valorizar: promover e facilitar o acesso do aluno à biblioteca, fazendo com que este valorize a importância deste serviço, apesar de todo desenvolvimento tecnológico.
Formar leitores: desenvolver no aluno o hábito da leitura, fazendo com que ele perceba a importância deste hábito em sua vida. Além de:
Ø  Melhorar as estatísticas de frequência de alunos e empréstimos de livros;
Ø  Incentivar o lúdico através de brinquedos educativos;
Ø  Aumentar o tempo de vida útil do acervo, bem como dos equipamentos;
              Ø  Obter o correto uso da biblioteca.

3.4.        Objetivo Específico 3: Informar os alunos sobre o significado e importância Estatuto da Criança e do Adolescente como um sistema de leis que garante seus direitos sem ocultar-lhes os deveres.

4. Cronograma de Execução:
Para a execução deste projeto, serão necessárias 3 aulas com cada uma das 28 turmas do Ensino Fundamental. Através de palestras realizadas na sala de vídeo da escola e utilizando material audiovisual, tratar-se-á com o discente sobre regras de convivência, uso da biblioteca e importância de conhecer o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).
No primeiro encontro, tratar-se-á com os alunos da necessidade e importância das leis e regras em uma sociedade civilizada, do regimento da escola, suas regras, bem como direitos e deveres dos alunos.
No segundo encontro, tratar-se-á do regimento da biblioteca, suas regras, serviços, direitos e deveres dos usuários, importância da leitura e apresentação da Agenda 21 escolar.
E no terceiro e último encontro, tratar-se-á da importância do Estatuto da criança e do Adolescente (ECA), não apenas como algo que garante direitos, mas que também nos faz assumir deveres e escolha da música do projeto.
O projeto terá a duração de 21 dias úteis, trabalhando com seis turmas por dia, sendo três pela manhã e três à tarde. Para isso conta-se com o apoio de direção, coordenação, professores e todos os demais funcionários da escola.





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